Conversa pré-cinema entre velhotes e moi.
- Senhor (a propósito de não sei o quê que foi parar à Brigitte Bardot): sabe, a "Brigitte" não era mais do que uma adolescente comum.. tinha era o não sei quê (homem) atrás dela, a produzi-la.
- Eu: Hm..não sei se era bem assim, além de que, não me parece de todo, que um homem torne uma mulher mais bonita, já o contrário.. (a partir dos 25 comecei aos poucos a tornar-me feminista moderada).
As mulheres são sempre bonitas e inocentes. Não se lhe podem ser imputados crimes porque o que fazem, fazem com dois corações.
As mulheres são sempre bonitas e inocentes. Não se lhe podem ser imputados crimes porque o que fazem, fazem com dois corações.
- Outra velhota no mesmo banco: menina, o que quer dizer o título daquele cartaz (apontando o dedo para a Júlia Roberts em Comer, amar e orar). É que eu gosto tannnttttto desta actriz..
- Eu: também eu! É linda, não é?
- A velhota: é tão querida..o filme deve ser muito engraçado, com uma freira (risadinha secreta).
É bonita, sempre foi bonita. Tem um sorriso bonito, um olhar bonito, um andar característico e engraçado e é das poucas que acho que realmente chora nos filmes. Se tivesse uma irmã, gostava que fosse como a Júlia Roberts (agora ando com a mania que sinto falta de uma irmã).
(Entretanto, acabei por não traduzir o título porque me envergonhei de referir comer e amar com dois segundos de intervalo entre a respiração e a gramática e disse que havia de ter alguma coisa a ver com religião). Mal sabia eu que a velhota ria-se da freira e achava mesmo graça era à moça bonita.
- A velhota: é tão querida..o filme deve ser muito engraçado, com uma freira (risadinha secreta).
É bonita, sempre foi bonita. Tem um sorriso bonito, um olhar bonito, um andar característico e engraçado e é das poucas que acho que realmente chora nos filmes. Se tivesse uma irmã, gostava que fosse como a Júlia Roberts (agora ando com a mania que sinto falta de uma irmã).
(Entretanto, acabei por não traduzir o título porque me envergonhei de referir comer e amar com dois segundos de intervalo entre a respiração e a gramática e disse que havia de ter alguma coisa a ver com religião). Mal sabia eu que a velhota ria-se da freira e achava mesmo graça era à moça bonita.
A beleza é de facto, uma coisa comum. O que não é comum é o que se faz com a beleza. Às vezes, com pouca beleza ou com uma beleza comum, pode construir-se uma coisa grande. E emanar, isso sim, com ou sem beleza, não conseguem todos.
Assim de repente, também me parece que o Marlon Brando tem ar de maquinista da CP nos combóios da meia-noite da linha de Sintra.


Sem comentários:
Enviar um comentário
Verdades