quinta-feira, 8 de julho de 2010



Ainda estou a pensar neste poema do espanhol. A poesia nunca me paralisou. Por caprincho puro. Sempre li e nunca cedi à poesia. Enterro-a onde enterro as coisas que não quero desvelar ainda. Enterro-a com o tempo dela, que recuso a aceitar, ser já o meu. E nisto, nunca pensei sobre um poema, o que pensei quando li este. E desta tarde até à hora precisa em que escrevo isto e o releio, mais uma vez, continuamente, penso que se escrevesse algum dia um poema, se pousasse as minhas mãos, determinadas a fazê-lo, sobre uma folha de papel ou na virgindade de uma parede branca, seria isto que eu escreveria. Seria com a frase com que ele acabou o poema, que eu selaria todos os meus pensamentos até hoje.

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