Na verdade, quando alguém diz: eu não fecho portas, não entendo muito bem o que queira dizer. Porque na prática, nenhum de nós tem o poder de fechar portas. O grande feito, é dizer: eu quero abrir esta porta e não o contrário. Isto sim, é verdadeiramente glorioso, corajoso, impetuoso, visceral. O resto, é boa vontade. A única coisa que fecha portas é a vida. O que nós podemos dar ao outro, são portas abertas e não, erradamente, a possibilidade de não as fechar. O benefício da dúvida, o cálculo, é coisa de matemáticos, não é coisa de romances.
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