« El miedo a encontrarnos con nosotros mismos...(La fuente de todos los miedos.)
Me pergunto: cuando dejarán los hombres de preguntarse? Cuándo renunciarán definitivamente a la teoría y al misterio? Lo que es me parece indiferente a la apariencia y a la esencia. Lo inesencial ha sido siempre definido en oposicíon a la muerte. Todos los pensadores, quiéranlo o no, han asimilado la esencia de la muerte. Las apariencias han constituido a sus ojos todo lo que quiere hacerse indepediente de la muerte. El último pensamiento de cada hombre deforma la vida transformándola en ilusión.
Siempre que separa uno el mundo entre apariencias y esencias, se declara implícitamente contra la vida. Con cualquier tipo de pensamiento, la vida sólo puede perder»
Cioran ou a mais interessante das descobertas psicológicas que fiz nos últimos 7 anos.
Precisamente a esta hora, alguém escreve. Pressinto que, entre poemas já escritos, há sempre uma outra língua sobre eles. A língua sobre a língua, cria novas passagens. Descobrir o que há, atrás de cada uma, denuncia-te. Nunca fui por aí, percebo que lá chegues, sem que eu possa ver e que a denúncia seja branca, sem chamas, mas quando alguém se ausenta, ausenta-se. A resposta às palavras de um outro, é uma ausência a um corpo. Em leilão, há sempre carne. Precisamente a esta hora, alguém escreve em tom de leilão, mas em branco. Entendes? Entre nós, nem mais, nem menos, nunca arrisquei pensar em novas formas, é um fio que passa, em descargas, sobre o meu coração e diz que tu olhas para as palavras de uma forma diferente de mim. Que tu vês pessoas em palavras e eu não. Eu lanço-as sobre as pessoas e não penso quando me pedem para pensar. Vejo-as, mudas, sem alimento. Não me interessa a sedução.

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