Rilke
Às vezes é fácil acreditar no que lemos.
Guardo esta frase desde sempre. Na literatura, há coisas muito boas, mas na vida também e aí, as letras perdem para corpo. Nunca li tudo, não quero ler tudo. Tenho certo que cada livro deve corresponder, em vida, a um passeio solitário.
Acho que as pessoas se iludem um bocado com a literatura.
Fico sempre maravilhada quando alguém dá um pontapé num clássico.
Ninguém pode adorar tudo, reconhecer-se em tudo, sublinhar todas as frases, subscrever todos os textos.
A verdade é que nunca falei muito com ninguém sobre livros. Toda a gente fala com toda a gente sobre livros. A partir de certa altura, tornou-se uma bandeira, um acessório.
Ainda estou à espera de ouvir alguém que diga: estou a cagar-me para o Rimbaud.
Sempre me bastou conseguir sentir a passagem de um livro numa passagem da vida.
Acho que as pessoas se iludem um bocado com a literatura.
Fico sempre maravilhada quando alguém dá um pontapé num clássico.
Ninguém pode adorar tudo, reconhecer-se em tudo, sublinhar todas as frases, subscrever todos os textos.
A verdade é que nunca falei muito com ninguém sobre livros. Toda a gente fala com toda a gente sobre livros. A partir de certa altura, tornou-se uma bandeira, um acessório.
Ainda estou à espera de ouvir alguém que diga: estou a cagar-me para o Rimbaud.
Sempre me bastou conseguir sentir a passagem de um livro numa passagem da vida.
De resto, em mim, da literatura, só ficam as coisas excepcionais e raras, que são as verdades.
Ando a ficar muito moralista.
Ando a ficar muito moralista.
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Verdades