quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Não sei bem até que ponto, insinuar que nos salvamos quando salvamos um super-herói, trará consequências positivas à questão, mas tratar da coisa em 11 páginas é possível que até seja excessivo.
A questão que o jovem suicida colocará será: mas os super-heróis existem? Ou estão simplesmente a fazer-me crer que, não conseguindo fazer grande coisa com a vida que tenho, devo abdicar de pensar sobre ela em prol de um outro que por acaso é mais forte do que eu, resiste a mais coisas do que eu, magoa-se menos do que eu.
(assim de repente, parece-me pior - Eles bem dizem que se trata de uma "little help" -)


" A Fundação Americana para a Prevenção dos Suicídios contabilizou cerca de 34.500 suicídios em 2007. Foi ainda antes da crise económica e financeira mundial, que a partir de 2008 levou muitas pessoas a tirar a sua própria vida, de acordo com o mesmo estudo. Actuação igual encontra quem tem problemas de saúde e não tem apoio familiar.


A edição especial do Capitão América pretende contrariar esta tendência. Para o fazer, além da história, inclui nas suas páginas o número de uma linha de apoio por telefone. “Se uma pessoa ligar para este número em vez de cometer uma tragédia, teremos tido êxito”, escreveu Tom Brevoort, vice-presidente da Marvel, no sítio online da empresa.

Captain America: A Little Help conta a história de um rapaz que, estando prestes a decidir-se pelo suicídio como alternativa a uma depressão, se vê envolvido na trama e acaba por ser o único que pode salvar o super-herói. São 11 páginas e, no final, salvam-se ambos – o Capitão América, por acção do parceiro ocasional, e o próprio rapaz"

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