Na verdade, prefiro muito mais a insolência que os olhos revirados pelo pudor e pela devoção.
Tudo o que parece difícil e indispensável, chama-se bem, e o último recurso no perigo extremo, o que há de mais raro e difícil, chama-se sagrado.
Na verdade, confesso que sempre senti um impulso sexual pelo Nietzsche. Estive sempre convencidíssima que ele teria, como dizem as brasileiras, "uma boa pegada". Terei ficado demasiado impressionada com a coisa do eterno-retorno (com isto, acho que fiz uma piada ligeira). Mas sempre que penso no Kant, perco a pica.
A propósito:
Por que escapas furtivamente ao crepúsculo, Zaratustra? E que escondes com tanto cuidado debaixo da tua capa?

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