Gostava muito desta música. Numa determinada altura. Estava a ouvi-la e encontrei uma memória de alguém sobre ela. É a coisa mais estranha do mundo. As memórias dos outros dentro das músicas que ouvimos. A assombrosa presença dos outros, que não conhecemos, a cantar a mesma música que nos traz ou leva coisas, que nos agarra ou nos larga.
E nisto, a memória desta mulher, sobre os seus 26 anos, escrita há 10 meses atrás, entra e passa a fazer parte da minha memória sobre a música, aos 30, 10 meses depois.
O tempo é um lugar estranho. Fazer-nos entrar num apartamento do passado, ouvir uma criança a chorar, um corpo a transpirar, uma janela entreaberta, um peito. Que confusão, isto.
I love this song. When my son was an infant and it was a very hot summer in an unairconditioned apartment I would hold his crying sweaty body against my young strong chest and rock back and forth to this song. He would almost always fall asleep before the song was over. That was 26 years ago. Hearing this song always recalls this memory for me.
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