A partir de uma coluna de jornal.
Embirro. Que toda a gente que conheço (e algumas que não conheço também) pense com alguma obsessão no poema "O amor em visita" do (não, não vou escrever HH) Herberto Helder.* É que sempre me transcendeu, esta coisa de toda a gente achar sublime o mesmo objecto poético. Quanto ao texto corridinho (clássicos e tal) e à música, sou mais tolerante. Mas aplicado à poesia, sabe-me a fantasia partilhada. A velha coisa de todos os homens sonharem em deitar-se com duas mulheres, ou das mulheres acharem que fantasiam com dois homens. É mais ou menos a isto que me sabe e me cheira essa coisa de pensar sobre o mesmo poema, a mesma coisa. Conclusão das três, com a cabeça cheia de outras coisas que não sabem a profundidade: alguns poemas deviam vir com chicote.
Houve alguém que me disse um dia, que o Helberto Helder era o mais fácil dos escritores portugueses. De forma muito justificada. Há sempre alguma verdade, nas coisas que não esquecemos.
Embirro. Que toda a gente que conheço (e algumas que não conheço também) pense com alguma obsessão no poema "O amor em visita" do (não, não vou escrever HH) Herberto Helder.* É que sempre me transcendeu, esta coisa de toda a gente achar sublime o mesmo objecto poético. Quanto ao texto corridinho (clássicos e tal) e à música, sou mais tolerante. Mas aplicado à poesia, sabe-me a fantasia partilhada. A velha coisa de todos os homens sonharem em deitar-se com duas mulheres, ou das mulheres acharem que fantasiam com dois homens. É mais ou menos a isto que me sabe e me cheira essa coisa de pensar sobre o mesmo poema, a mesma coisa. Conclusão das três, com a cabeça cheia de outras coisas que não sabem a profundidade: alguns poemas deviam vir com chicote.
Houve alguém que me disse um dia, que o Helberto Helder era o mais fácil dos escritores portugueses. De forma muito justificada. Há sempre alguma verdade, nas coisas que não esquecemos.
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