Numa tentativa de reaver o meu blog, por ter eliminado, inintencionalmente, o seu endereço e não me recordar da inscrição que lhe atribui, recupero isto, a partir da pesquisa: esta espécie de verdades. Pronto, se é a verdade, não posso censurá-la, deve constar aqui, esta espécie sobre espécies.
«É verdade que só na espécie humana as fêmeas sentem orgasmo?
Pela definição que os especialistas em sexualidade dão ao orgasmo, é verdade, sim. Nenhuma femea do mundo animal experimenta o mesmo delicioso prazer que as mulheres. "Não é apenas uma sensação física, mas também emocional e isso não tem paralelo entre os animais", diz o psicólogo Oswaldo Rodrigues. A parte emocional é tão importante nesse momento do bem-bom que algumas mulheres submetidas a testes clínicos sobre sexualidade reclamam de não atingir o ápice do orgasmo mesmo quando os dados laboratoriais teimam em apontar seus indícios físicos, como aceleração dos batimentos cardíacos, contração intensa dos músculos da região pubiana e aumento da temperatura corporal. O fato de o orgasmo ser exclusivo das mulheres não significa que as fêmeas de outras espécies não tirem lá suas casquinhas.
É difícil saber exatamente o que sente um animal, mas dependendo da espécie elas têm prazer ou algo que indique prazer", afirma o etólogo (especialista em comportamento animal) César Ades. As fêmeas de mamíferos, por exemplo, têm o chamado cio, período em que estão prontas para gerar filhotes e fazem de tudo para atrair os machos. "O prazer nesse caso seria uma espécie de prémio para estimular a reprodução", diz César. Mesmo quando não estão no cio, as femeas de algumas espécies mantêm a vida sexual em plena atividade. Os macacos saguis são um bom exemplo. Eles formam casais quase sempre monogâmicos que praticam sexo mesmo fora da fase reprodutiva da femea. O rala-e-rola nesse caso também tem um componente social importante, unindo o casal para que juntos criem os filhos. Os bonobos, um tipo de chimpanzé, não chegam a esse extremo do "casamento dos saguis". As femeas da espécie têm um comportamento bem mais liberal e costumam trocar carícias entre si»
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Verdades